domingo, 25 de dezembro de 2011

Expectativas Profissionais Inclusivas


Há quase um ano formada em Sistemas de Informação, minhas expectativas profissionais vinham se afunilando.
Percebo que na maioria das vezes a proposta é que eu me adéqüe às funções e às instituições. Os movimentos inclusivos parecem privilegiar uma minoria da qual sinto não fazer parte. 
A dificuldade na fala e na escrita nunca me impediram de concretizar sonhos...  Hoje, estou admitida numa multinacional tenho – aos 36 anos – a primeira oportunidade de trabalhar na área na qual escolhi. Uma área na qual se abre um imenso leque de possibilidades, como a de T.I., presente hoje em todos os segmentos.
Me surpreendi com a maneira com que fui recebida na empresa, as iniciativas simples, que fizeram com que eu me sentisse a vontade no desempenho de minhas funções. O acolhimento, a preocupação de oferecer um ambiente acessível, comum à todos fazem com que as diferenças se tornem mínimas, imperceptíveis.
A perspectiva de desenvolver um trabalho com seriedade e competência era constantemente barrada por um exame médico ou um entrevistador despreparado –, pelo menos no que se diz respeito à pessoa com deficiência. Em momentos como esse o que menos importava era capacidade.
Construir uma carreira vitoriosa, ascendente, satisfatória é o objetivo de qualquer profissional, objetivo este não muda que não muda mesmo que eu use rodas ou me comunique através de sinais, construir um futuro digno superando limitações, obstáculos criados por mentes retrógadas, não podem impedir meu vôo. 
Expectativas mudam... Sonhos se transformam...
Eu quero crer que Inclusão não é mais que uma palavra usada por políticos, em seus longos discursos. Que ações inclusivas devem ser estendidas a todos e não apenas a uma minoria.
Quero crer que sou capaz de exercer funções de maneira competente, que posso aprimorar meus conhecimentos e vencer, não só os meus limites, mas também a visão limitada dos que me julgam incapaz.
Independente delas, sigo meu vôo, planando por terras desconhecidas, desbravando, conquistando, vencendo. Fechando o ano de 2011 com chave de ouro, Graças à Deus.

Acessibilidade – Questão de Inteligência



Independente de classe social, cor, religião, um fato é inegável: mulher adora fazer compras (inclusive eu, que uso rodas), e estar à vontade em uma loja pode fazer toda diferença.  No caso de lojas de roupas alguns detalhes são fundamentais, como provadores adaptados, com barras de apoio, corredores largos e rampas. Detalhes que, além de fazer com que eu fique mais a vontade, certamente fará com que eu me torne cliente do estabelecimento e ainda o indique. Porém na maioria das vezes, as coisas não transcorrem dessa forma.
Muitas lojas de departamentos, por exemplo, dispõe seus produtos nos corredores de maneira que mal cabem suas pessoas, que dirá uma cadeira-de-rodas. Dificultando a locomoção no interior do estabelecimento, os lojistas também acabam perdendo clientes em potencial.
A inacessibilidade começa muitas vezes do lado de fora das lojas: nas calçadas inadequadas, sem rebaixamento, com desníveis assustadores.
A conscientização de que pessoas com deficiência representam uma fatia de mercado de mais de 15% da população brasileira (cerca de 28 milhões de pessoas) é uma forma inteligente de atrair uma parte da população que, se bem atendida, pode representar lucratividade certa.
Investir em acessibilidade, na adaptação de todo o comércio é uma oportunidade para conquistar clientes. Grande parte desse público é economicamente ativa, independente, consome e contribui para movimentar a economia. Motivo pelo qual é necessária a atenção do lojista, no sentido do comércio varejista executar simples adaptações para melhorar a acessibilidade e mobilidade nos estabelecimentos
Concluindo: o investimento em acessibilidade não é de responsabilidade apenas do poder público e além de ser uma questão de justiça social também trata-se de estratégia de negócio
Procedimentos dessa natureza viabilizam uma vida mais confortável, independente e lucratividade certa.
Garantir a acessibilidade no comércio abrange muito mais coisas do que o espaço é acessível com rampas é preciso que o local efetivamente adequado, conforme as normas. Tudo normalizado – as inclinações, altura de corrimãos, instalação de mobiliários, tipo adequado de piso
No entanto existem tipos de deficiência que exigem outros tipos de adaptações. Deficientes auditivos, por exemplo, seriam muito bem atendidas se o comércio disponibilizasse um intérprete de LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais – coisa que é garantido por lei nos estabelecimentos públicos
Deficientes visuais, no entanto, possuem necessidades distintas, como piso “podotátil”, com texturas e relevos diferenciados, elevadores com sintetizador de voz, indicadores em braile nas botoeiras dos elevadores e nas portas das salas e dos banheiros, portas automáticas dotadas de sensores, as quais se abrem mediante aproximação, facilitando o tráfego dessas pessoas.
Enfim, seja qual for a deficiência, o comerciante que investir em acessibilidade pode abocanhar um público de cerca de 28 milhões de pessoas que corresponde a 15% da população brasileira. Parcela significativa da população, pessoas que consomem e precisam ter as suas necessidades atendidas
Medidas simples, de fundamental importância para o acesso às compras, como alteração da disposição de produtos nas gôndolas, carrinhos adaptados, corredores mais amplos, vagas demarcadas para pessoas com deficiência física, demonstram respeito para com o cliente e inteligência do comerciante, que terá o retorno desse investimento.  

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

III Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência

III Encontro Internacional de Tecnologia e Inovação para Pessoas com Deficiência
Tivoli Hotels
Alameda Santos, 1437 – Jardim Paulista -São Paulo - SP
Interessados devem inscrever-se até dia 17/10, pelo endereço http://3encontro.sedpcd.sp.gov.br/inscricao.php

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

11 de outubro



Meus caros, refletindo sobre o dia 11 de outubro - dia do deficiente físico - surgiu um questionamento:
No dia das mães parabenizamos, presenteamos;
No dia dos pais parabenizamos, presenteamos;
No dia das crianças parabenizamos, presenteamos;
E no dia do deficiente físico parabenizamos, presenteamos??
Comemoramos a ausência de acessibilidade nos grandes centros urbanos, no transporte público?
Comemoramos o descaso das autoridades "competentes"
Há o que comemorarmos?
Seguindo esse raciocínio que tal ao invés de comemorar o "dia do deficiente físico", lembrarmos do "dia de conscientização dos direitos do deficiente físico"??
Fica aqui a sugestão.


TEXTO DO PERFIL:
Empresas Amigas da Acessibilidade 


http://www.facebook.com/profile.php?id=100002983030865


sexta-feira, 16 de setembro de 2011

iPhone acessível


Stevie Wonder agradece Steve Jobs por fazer iPhone acessível para deficientes
Cantor afirma que pode fazer em seu iPhone o mesmo que qualquer outra pessoa, mesmo sendo cego...
Veja a matéri completa em http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/stevie_wonder_agradece_steve_jobs_por_fazer_iphone_acessivel_para_deficientes


15 de Setembro de 2011 | 18:14h

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Tecnologia...

Menino ganha mão biônica de equipe de F1 após carta
Sem dinheiro para uma prótese de última geração, Matthew James sugeriu que a Mercedes patrocinasse sua nova mão.

sábado, 13 de agosto de 2011

CMPCD – Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência

O prefeito de Sorocaba, Vitor Lippi, realizou na tarde desta sexta-feira (12/08/2011), a solenidade de posse dos novos membros do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência, para o biênio 2011/2013.

link:
http://www.sorocaba.sp.gov.br/PortalGOV/do/noticias?op=viewForm&coConteudo=39264

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Deficientes: 60% de imposto para importar equipamentos tecnológicos especiais

Olhar Digital diz:
Tarifa para comprar uma bengala com ultrassom ou uma cadeira de rodas motorizada é a mesma para trazer um home theater ou TV, a matéria na íntegra você vê em:  http://olhardigital.uol.com.br/produtos/central_de_videos/deficientes_60_de_imposto_para_importar_equipamentos_tecnologicos_especiais 

sábado, 23 de julho de 2011

Paz...???

Creio que nos acostumamos a ver todos os dias nos noticiários a ausência da paz. Nos anestesiamos com tanta violência e começamos a nos acostumar com essa guerra urbana.


Conflitos armados entre sem-terras e jornalistas, guerra entre policia e traficantes, enfim.


A constante procura do homem pela paz já provocou tantos acontecimentos catastróficos. As batalhas em nome da paz já mataram milhões. Se procurarmos pela memória, há algum tempo atrás, a intervenção americana liderada por Bush, custou algumas centenas de milhares vidas – entre elas soldados, civis, crianças – tudo para derrubar um “ditador”, colocar o poder “nas mãos do povo”, garantir a paz no oriente. Garantir que as supostas armas químicas fossem destruídas – armas essas, que nunca existiram – guerreando por fins pacíficos.

Mas as contradições não param por aí. A história está cheia de fatos como esse, em que vidas se perdem e nações são destruídas por outras que hasteiam a alva bandeira da paz.


Diante desse contexto, vemos que a paz é um tema complexo, que não se resolve com demagogia barata, discursos calorosos, que nunca  resolvem nada, antes de fazer alguma alusão a paz, devemos observar a maneira com que  paz é constantemente usada como pretexto político e visualizar a real condição do mundo.

A paz mundial, a paz interior, a paz de espírito, a paz nos  morros, a paz nos estádios, a queremos tanto que guerreamos uns com os outros, com nos mesmo. 


Guerreamos  até mesmo com a natureza, queimando, desmatando, assoreando o leito dos rios, envenenando a vida aquática, ignorando  o Tratado de Kyoto, colocando espécies na lista de extinção, sem perceber que com isso extinguimos a nós mesmos

Apaziguar os ânimos do mundo e dos que vivem nele trata-se de uma missão quase impossível, afinal ambos estamos em constante conflito. O homem cometendo  crimes contra o meio ambiente, até  mesmo contra o  ar que o mantém vivo e a natureza respondendo com enchentes, mudanças climáticas.

O conceito de Paz abrange muito mais que fronteiras geográficas, territórios, religiosidade. Consiste na paz do espírito coletivo humano. Só haverá paz real no momento em que houver equilíbrio e respeito recíprocos. Enquanto o tema for usado como trampolim para o poder, o mundo perecerá. 


Há que se mudar a mentalidade pequena do homem. Fazer com que este enxergue o quanto é insignificante diante  da grandiosidade da perspectiva de um mundo em paz

Paz. Busca incessante que nos aflige a alma e nos tira a paz. 






Texto publicado na  4ª Coletânea do Sorocult.

domingo, 17 de julho de 2011

Reflexão... virtualizamos tudo!

Pensemos em revoluções.
Lembro-me ainda hoje das aulas de Geografia Política dadas pela D. Meire. Um dos assuntos preferidos dela eram as revoluções. As mudanças pelas quais o planeta tem passado, enfim, me lembro das aulas sobre a Revolução Industrial nas quais eu me perdia a imaginar os cenários austeros do Velho Mundo tão bem retratados nos filmes.
Recordo-me também do termo “ondas”. Era como nos referíamos às grandes revoluções. Naquele momento – no final da década 90 – falávamos muito no inicio da Terceira Grande Onda, a Revolução Tecnológica, que para mim era algo distante, utópico, coisas que me arremetiam às séries assistidas em minha infância, como Star Trek, Perdidos no Espaço.
A tal Globalização estava ainda no inicio. Para muitos era um cenário assustadoramente novo que se formava.
Contudo os televisores ainda eram os aparelhos mais populares. Eu ainda escrevia cartas datilografadas. Era chic ter uma Olivetti portátil.... aquela pequena, porém pesada maleta verde...
Ainda  não se falava em ”buling”, mas eu já havia sentido na pele. O uso das muletas e a voz “diferente” não haviam passado despercebidos no quinto ano do colégio.
Acessibilidade e inclusão ainda não eram moda. Afinal, Aline Moraes nem sonhava em Viver a Vida. Já eu, se quisesse assistir as aulas e terminar o Colegial, tinha de encarar dois lances de escada, e acreditem: era muito divertido. Os amigos se revezavam e eu os tive por perto até o dia da formatura.
Hoje a Revolução Tecnológica é uma realidade palpável com as redes sociais e a Globalização o mundo tornou-se uma pequena aldeia. Dispositivos portáteis nos acompanham diariamente, nos informando, interligando a vida das pessoas independentemente de classe sociais.
De certa forma, as pessoas se aproximaram, barreiras socioeconômicas e intercontinentais deixaram de ser intransponíveis. No entanto a solidão é um mal de nosso tempo...
O buling, presente nos noticiários e também no mundo digital, está virando caso de policia,
Nesse mundo onde a velocidade de conexão se confunde com a velocidade do tempo, virtualizamos tudo: as amizades, os sentimentos, as conquistas. Tornamo-nos reféns passivos de um mundo sem fronteiras. 

sábado, 16 de julho de 2011

Vencedora...

O texto abaixo está na página de agradecimento da minha monografia. Como não houve tempo pessoa mais importante da ler, resolvi colocar aqui e mostrar amo essa criatura guerreira...

Meu nome é Fabiana, 35 anos, nasci com paralisia cerebral atáxica, causada pela falta de óxigenio no cérebro, devido a um parto de 25hs. No entanto, só foi diagnosticado tempos depois.  Até  os 4 anos não engatinhava, não sentava, não sustentava o peso da cabeça sobre os ombros, enfim, nem me
movimentava por vontade própria...


Por volta de 1983, já com quase 7 anos, passei um período de quase 1 ano como interna na AACD, onde fui alfabetizada. Saindo de lá,  tive dificuldade para ingressar em uma escola comum. Fui, então, encaminhada para uma APAE. Lá foi constatado que eu tinha condições plenas de frequentar uma escola comum.


A partir dai as lutas diárias se intensificaram.
Em agosto 1986, agora com 11 anos, fui à uma escola do bairro onde moro para me matricular no 3º ano primário. Barrada pelo Sr. Diretor, cujo argumento era que "minha presença atrapalharia o bom andamento da instituição", sempre  com o apoio e incentivo de minha mãe (que moveu céus e terras para que eu
tivesse a oportunidade de frequentar uma escola), ingressei  no 1º ano primário só no ano seguinte.


Já que era alfabetizada, passei a auxiliar a professora  em sala de aula. Acabei por fazer o 1º e o 2º ano em apenas 1 ano, indo para o 3º ano primário, e assim conclui todo o 1º Grau.


No ano de 1994, tive meu primeiro contato com o mundo digital. Uma bolsa de um ano para um Curso Integrado De Processamento De Dados na Microcamp, possibilitou o meu ingresso nesse meio, abrindo-me muitas portas.


Sete anos depois, já concluído o segundo grau, tive a oportunidade de fazer o primeiro curso técnico – Técnico em Informática (Ênfase em Programação Comercial) – no ano seguinte, outro curso – Técnico em Informática (Ênfase em Configuração De Redes), ambos no Colégio Politécnico De Sorocaba.


Desde então a tecnologia tem se tornado uma grande aliada. Uma ferramenta, me auxiliando de diversas maneiras, (locomoção, comunicação, nas atividades acadêmicas e diárias). Hoje, concluindo o Curso Universitário, percebo o quão importante foram as oportunidades que tive ao longo desses anos. Diante de tudo isso, acredito que, da mesma maneira que o conhecimento tecnológico e o uso da tecnologia, tem me auxiliado inúmeras maneiras possíveis e imagináveis, também poderia transformar a vida de muitas pessoas,
minimizando as limitações, encurtado distancias, ajudando a transpor obstáculos.


Para a grande maioria das pessoas, a tecnologia tem um papel secundário, como ferramenta de trabalho, opção de lazer. Mas para uma boa parte da população brasileira, essa mesma tecnologia pode fazer toda a diferença, auxiliando de forma essencial. Segundo dados do IBGE, cerca de 14,5% da população têm algum tipo de deficiência e para essas pessoas, a tecnologia tem um papel significativo, auxiliando nas tarefas cotidianas, na locomoção, na comunicação (seja ela verbal, audiovisual, escrita ou por meio da linguagem de sinais).


Durante uma pesquisa para um artigo para a faculdade foi que tomei conhecimento dos termos como Tecnologia Assistiva e audiodescrição. O recurso audiodescrição permite a inclusão de pessoas com deficiência visual em cinema, teatro e programas de televisão.


Hoje, superando a dificuldade de fala e de locomoção, concluindo um curso universitário,  vejo o quanto foi importante, o apoio e o incentivo da pessoa mais importante dessa história. Aquela que me fez superar a mim mesma, que brigou e lutou ao meu meu lado, sem desistir (mesmo quando eu desistia), aquela à quem amo, respeito e admiro...  Minha mãe Fatima... de quem me orgulho de ser filha... exemplo de  força, mulher guerreira, que me ensinou a vencer a ser o que sou.


Gostaria compartilhar essas e tantas outras experiências com pessoas que, assim como eu e minha mãe, lutam diariamente para vencer obstáculos.


Pessoas que superam a si mesmas, que amam, lutam, surpreendem...

sábado, 9 de julho de 2011

O que define um bom profissional?

Há ocasiões em que não dá para entender de que maneira se define um bom profissional.
O modo como o individuo desempenha determinada função? As ferramentas usadas em uma função?
O que define um bom profissional. caros leitores, são - ao meu ver - suas aptidões, capacidade de desenvolver, de finalizar, exercer suas funções de maneira satisfatória.
Mas, à título de ilustração, vejamos o seguinte perfil:
Formação Acadêmica:
GRADUAÇÃO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO –  UNISO – CONCLUIDO EM DEZEMBRO DE 2010
MONTAGEM, MANUTENÇÃO E CONFIGURAÇÃO DE COMPUTADORES.
Escola SENAI Gaspar Ricardo  - Carga Horária 80 Horas
TÉCNICO EM INFORMÁTICA - (Ênfase em Programação Comercial).
Colégio Politécnico De Sorocaba - Carga Horária 1000 Hs
TÉCNICO EM INFORMÁTICA - (Ênfase em Configuração De Redes).
Colégio Politécnico De Sorocaba - Carga Horária 1000 Hs
Minicurso de Delphi com Oracle de 23 a 28 de junho de 2008 – carga horária de 20Hs.
Integrado De Processamento De Dados – Microcamp –1994 a 1995
Conhecimentos Específicos:
Visual Basic, Delphi7, Netbeans 6.1, Turbo Pascal for Win, Noções de JAVA, Namo WebEditor, HTML, Noções de SQL, ORACLE 10g, LINUX, Ms-Dos, Office 97-2007, Windows 95-98-2000-XP-VISTA-SEVEN, Inglês Instrumental
Experiência Profissional
Engajamento na Pesquisa de Tecnologia Assistiva
ADERES – Associação dos Deficientes da Região de Sorocaba (trabalho voluntário).
Atuação no campo burocrático (documentação, elaboração de cartas, ofícios; Suporte Técnico) Elaboração, desenvolvimento e suporte de um site no período de um ano.
Colégio Politécnico De Sorocaba (Estágio)
Estágio nos laboratórios. No 2º Semestre de 2003 → Instalação De Sistemas Operacionais, Aplicativos, Utilitários. Monitoramento da rede/Estágio na coordenação de cursos. No 1º Semestre de 2003 → Elaboração de gráficos, Documentos, Pesquisa acadêmica.
Elaboração e desenvolvimento de um site de Segurança e Tecnologias Para Internet como Prática Profissional – ­2º Semestre de 2003.
Desenvolvimento, em DELPHI, de um software integrado, em equipe – CondSitst –, para ENTER Assessoria Contábil como Prática Profissional – ­2º Semestre de 2002.
Palestras e Eventos:
REATECH 2010 – 7ª Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade
REATECH 2009 – 6ª Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade
7º CONGRESSO NACIONAL DE INICIAÇÃO CIENTIFICA CONIC – 23 e 24 de novembro de 2009
5º CONGRESSO INTERNACIONAL DE INICIAÇÃO CIENTIFICA COINT – 23 e 24 de novembro de 2009
VI SEMANA DE INFORMÁTICA DA UNIVERSIDADDE DE SOROCABA- De 17 á 20 de abril/2006
Palestras de Apresentação de TCC 7º semestre SI – 18/04/2006
Palestras de Área de Recrutamento e Seleção na Gestão de RH – 19/04/2006
Palestras de Formação Profissional e o Mercado Linux – 19/04/2006
V SEMANA DE INFORMÁTICA DA UNIVERSIDADDE DE SOROCABA- De 05 a 07 de outubro de 2005
Palestras de Oracle – lançamento do Oracle 10g e Delphi na Plataforma .Net – 05/10/2005.
Palestras de Microsoft .Net Segurança na Internet – WINDOWS x LINUX – 06/10/2005.
Palestras de Linux Show – Derrubando Barreiras – 07/10/2005.
Palestras de CSO – Cheif Security Office – Impacta São Paulo – Novembro de 2003
Palestras de Tecnologia Frame Relay – Jornal Cruzeiro Do Sul (Visita Técnica) – Novembro de 2003.
Palestras de Comunicação Visual – Colégio Politécnico De Sorocaba – 1º Semestre 2003
Palestra sobre ERP – Sorocaba Park Hotel – 1º Semestre de 2002.
2º Workshop De Informática – Colégio Politécnico De Sorocaba 2002
Palestras de Tecnologias para Internet – Net Sorocaba – 2002
3º ISA – The Instrumentation, Systems, and Automation Society – Show South America 2003
FENASOFT – 2002
COMDEX – Feira Internacional de Informática/Telecomunicação – 2002




O individuo em questão recebe via e-mail vagas que se encaixam perfeitamente ao perfil e ao tentar se candidatar á vaga recebe o aviso:  Esta vaga não está destinada à portadores de deficiência. Sugerimos que faça uma nova busca de vagas, a fim de localizar oportunidades mais adequadas ao seu perfil.

Caros leitores as funções da cargo eram de nível técnico, ou seja, inferior á Formação Acadêmica do individuo. Mas o que não fica  claro é quais seriam as "oportunidades mais adequadas ao perfil"? Sendo essa a primeira das muitas tentativas de candidatura de um cadeirante Graduado, competente e, mesmo assim,  fora do mercado de trabalho.
Então ,o que define um bom profissional. caros leitores - ao  menos neste caso -, não são suas aptidões, capacidade de desenvolver, de finalizar, exercer suas funções de maneira satisfatória. Não mesmo!!!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Repassando... Frota acessivel

No interior de São Paulo, frota de ônibus da cidade é equipada com um dispositivo que emite um aviso sonoro direcionado às pessoas com deficiência visual. A mensagem é ouvida em aparelhos.

Inserida em: 2/5/2011 no site http://sentidos.com.br/canais/materia.asp?codpag=13639&

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A LIGA - DEFICIENTES

O episódio de ontem, 26/04, do programa A LIGA - pela rede Bandeirantes - teve como tema "DEFICIENTES".
Rafael Bastos e sua equipe mostraram o dia-a-dia de pessoas com deficiência, os obstáculos, a superação.
A abordagem simples e direta da equipe, exibiu um dos melhores programa sobre o tema - se não for o melhor até hoje.
Sem paternalismo algum exibiram um programa jornalístico de qualidade, sem estereótipos.
Deixo aqui os parabéns à toda a equipe.

Quem quiser rever o episódio, basta acessar http://www.band.com.br/aliga/conteudo.asp?id=100000425142&m=2c9f94b62f921a2d012f94ae04a7026e#Episodio

quinta-feira, 21 de abril de 2011

MacBook ajuda crítico de cinema com problemas de fala a se comunicar por voz

Devido a um câncer na mandíbula, Roger Ebert perdeu a capacidade de falar e achou em um computador da Apple a solução para seu problema

Veja mais em http://olhardigital.uol.com.br/produtos/digital_news/noticias/macbook_ajuda_critico_de_cinema_com_problemas_a_se_comunicar_por_voz

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Capacitação

Consultoria de RH recebe curriculum para capacitação profissional e inclusão de Pessoas com Deficiência.
Desejável ensino fundamental completo.
Os selecionados participarão de um programa de capacitação profissional com duração de 2 anos na região de Sorocaba, no qual receberão salário e benefício.
Enviar curriculum  para monica@hgrh.com.br,  ou para Av. Santo Amaro, 5249 - CEP04701-000, Brooklin / São Paulo ou ainda pelos telefones (11) 3804-4587 / (11) 3804-4579

Curso de Acessibilidade na Prática

Programa / Conteúdo


  • 1. O que é acessibilidade e porque adaptar?
  • 2. Princípios do desenho universal
  • 3. Quanto custa acessibilidade?
  • 4. Sinalização tátil e visual – entendendo a norma
  • 5. Vistorias e laudos de acessibilidade – aprenda e aplique
  • 6. Como elaborar um projeto acessível
  • 7. Acessibilidade em parques e museus
  • 8. Como trabalhar com arquitetura acessível?



Publico alvo:

  • Profissionais e estudantes de arquitetura, engenharia, design e áreas afins.

Acesse: http://www.cursodeacessibilidade.com/index.html

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Deficiência leve?

Há um impasse no mercado de trabalho. De um lado empresas precisando de mão-de-obra qualificada, especializada de outro, profissionais recém-formados, qualificados, competentes. Estamos falando da empregabilidade das pessoas com deficiência. Nos últimos meses falou-se muito no assunto em diversos meios de comunicação, afinal, é politicamente correto uma organização defender a inclusão.
O ponto intriga é a exigência de algumas corporações: pessoas com deficiência leve.
Aí fica a questão: como se define deficiência leve?
Qualquer que seja a deficiência de um individuo – física, mental, visual, auditiva, – acreditem, não é nada leve. O fato de se ter limitações que requerem adaptações, mesmos as mais simples, não aumenta ou diminui a capacidade de desenvolvimento de uma atividade.
Então, tem-se outro impasse: as organizações procuram por profissionais qualificados, competentes ou apenas cumprir o sistema de cotas e livrarem-se de possíveis multas?  Segundo o Artigo 27 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência tem-se ou seguinte:
Trabalho e emprego 
6. Os Estados Partes reconhecem o direito das pessoas com deficiência de trabalhar, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas. Este direito abrange o direito à oportunidade de se manter com um trabalho de sua livre escolha ou aceito no mercado laboral em ambiente de trabalho que seja aberto, inclusivo e acessível a pessoas com deficiência. Os Estados Partes deverão salvaguardar e promover a realização do direito ao trabalho, inclusive daqueles que tiverem adquirido uma deficiência no emprego, adotando medidas apropriadas, incluídas na legislação, com o fim de, entre outros: 
. Proibir a discriminação, baseada na deficiência, com respeito a todas as questões relacionadas com as formas de emprego, inclusive condições de recrutamento, contratação e admissão, permanência no emprego, ascensão profissional e condições seguras e salubres de trabalho; 
. Proteger os direitos das pessoas com deficiência, em condições de igualdade com as demais pessoas, às condições justas e favoráveis de trabalho, incluindo iguais oportunidades e igual remuneração por trabalho de igual valor, condições seguras e salubres de trabalho, além de reparação de injustiças e proteção contra o assédio no trabalho; 
. Assegurar que as pessoas com deficiência possam exercer seus direitos trabalhistas e sindicais, em condições de igualdade com as demais pessoas;
. Possibilitar às pessoas com deficiência o acesso efetivo a programas técnicos gerais e de orientação profissional e a serviços de colocação no trabalho e de treinamento profissional e continuado;
. Promover oportunidades de emprego e ascensão profissional para pessoas com deficiência no mercado de trabalho, bem como atendimento na procura, obtenção e manutenção do emprego e no retorno a ele; 
. Promover oportunidades de trabalho autônomo, empreendedorismo, desenvolvimento de cooperativas e estabelecimento de negócio próprio;
. Empregar pessoas com deficiência no setor público; 
. Promover o emprego de pessoas com deficiência no setor privado, mediante políticas e medidas apropriadas, que poderão incluir programas de ação afirmativa, incentivos e outras medidas; 
. Assegurar que adaptações razoáveis sejam feitas para pessoas com deficiência no local de trabalho; 
. Promover a aquisição de experiência de trabalho por pessoas com deficiência no mercado aberto de trabalho; e 
. Promover reabilitação profissional, retenção do emprego e programas de retorno ao trabalho para pessoas com deficiência. 
6. Os Estados Partes deverão assegurar que as pessoas com deficiência não serão mantidas em escravidão ou servidão e que serão protegidas, em igualdade de condições com as demais pessoas, contra o trabalho forçado ou compulsório. 

Diante disso cabe salientar que muitos profissionais recém-formados encontram dificuldades para ingressar no mercado de trabalho por falta de preparo na estrutura do local de trabalho. Enquanto outros recorrem ao beneficio do governo sem sucesso.
Sem trabalho, sem o auxilio do governo (que exige a comprovação da deficiência, da incapacidade da atividade laborativa e a pobreza extrema, afinal quem pode viver dignamente com R$415,00 por mês?) o individuo é fadado à dependência familiar. Os diplomas são engavetados, o talento e a competência ignorados e o Artigo acima se torna obsoleto.
Deficiência leve? E onde se tem leveza nisso tudo?

quinta-feira, 31 de março de 2011

Indra e Escola São Paulo

Indra e escola São Paulo criam programa de integração cultural para pessoas com deficiência através do uso de tecnologias inovadoras.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Novidades na Área de Tecnologia


Empresa sueca revela notebook controlado pelos olhos do usuário.
Tobii se uniu a Lenovo para desenvolver 20 protótipos com Windows 7.
Companhia prevê colocar as máquinas no mercado em dois anos.



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Frisemos Aqui A Simplicidade.




Há meios simples de tornar a vida das pessoas mais confortável, digna.
Um exemplo disso é a colocação de barras de apoio. A colocação desse item pode proporcionar - além da segurança - conforto, autonomia.
O custo de barras de apoio pode variar de acordo com o tamanho.
Uma barra de 20cm pode variar de R$45,00 a R$50,00. É claro que nem todos tem acesso a esse item de adaptação, já que além de do valor há também a necessidade de mais de uma delas, de diferentes tamanhos e formas que podem custar ente R$80,00 a R$120,0 de acordo com a região ou o material.
De acordo com dados do Blog http://normasacessibilidade.blogspot.com/, se uma construção for executada nos padrões do Desenho Universal, os custos da implementação da acessibilidade são insignificantes, porém em uma reforma para adequação do Desenho Universal pode representar 20% do custo global.

Acréscimo no custo da implantação da acessibilidade (Desenho Universal) quando já consideradas desde o projeto:
  • 0,5% a 3% na construção de casas;
  • 0,5% a 1% na construção de edifícios de habitação coletiva;
  • 0,11% na construção de centros comerciais, restaurantes e estacionamentos;
  • 0,13% na construção de salas de aula;
  • 0,006% na construção de shoppings.
Diante desses dados, pergunto-me: porquê não tornar as coisas mais simples? Desenvolvendo projetos que levem em conta as limitações dos seres humanos, sejam eles pessoas com deficiência ou mesmo idosos, que também necessitam de cuidados especiais.
Projetos como o Vila da Dignidade da CDHU, voltada ao público idoso é um grande avanço no sentido de respeito, humanização. Mas há muito a se fazer ainda.