Muitas
lojas de departamentos, por exemplo, dispõe seus produtos nos corredores de
maneira que mal cabem suas pessoas, que dirá uma cadeira-de-rodas. Dificultando
a locomoção no interior do estabelecimento, os lojistas também acabam perdendo
clientes em potencial.
A
inacessibilidade começa muitas vezes do lado de fora das lojas: nas calçadas
inadequadas, sem rebaixamento, com desníveis assustadores.
A conscientização
de que pessoas com deficiência representam uma fatia de mercado de mais de 15%
da população brasileira (cerca de 28 milhões de pessoas) é uma forma
inteligente de atrair uma parte da população que, se bem atendida, pode
representar lucratividade certa.
Investir
em acessibilidade, na adaptação de todo o comércio é uma
oportunidade para conquistar clientes. Grande parte desse público é
economicamente ativa, independente, consome e contribui para movimentar a
economia. Motivo pelo qual é necessária a atenção do lojista, no sentido do
comércio varejista executar simples adaptações para melhorar a acessibilidade e
mobilidade nos estabelecimentos
Concluindo: o investimento em
acessibilidade não é de responsabilidade apenas do poder público e além de ser
uma questão de justiça social também trata-se de estratégia de negócio
Procedimentos
dessa natureza viabilizam uma vida mais confortável, independente e
lucratividade certa.
Garantir
a acessibilidade no comércio abrange muito mais coisas do que o espaço é acessível com rampas é preciso que o
local efetivamente adequado, conforme as normas.
Tudo normalizado – as inclinações, altura de corrimãos, instalação de
mobiliários, tipo adequado de piso
No
entanto existem tipos de deficiência que exigem outros tipos de adaptações.
Deficientes auditivos, por exemplo, seriam muito bem atendidas se o comércio
disponibilizasse um intérprete de LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais –
coisa que é garantido por lei nos estabelecimentos públicos
Deficientes
visuais, no entanto, possuem necessidades distintas, como piso “podotátil”, com
texturas e relevos diferenciados, elevadores com sintetizador de voz,
indicadores em braile nas botoeiras dos elevadores e nas portas das salas e dos
banheiros, portas automáticas dotadas de sensores, as quais se abrem mediante
aproximação, facilitando o tráfego dessas pessoas.
Enfim,
seja qual for a deficiência, o comerciante que investir em acessibilidade pode
abocanhar um público de cerca de 28 milhões de pessoas que corresponde a
15% da população brasileira. Parcela significativa da população, pessoas que
consomem e precisam ter as suas necessidades atendidas
Medidas
simples, de fundamental importância para o acesso às compras, como alteração da
disposição de produtos nas gôndolas, carrinhos adaptados, corredores mais
amplos, vagas demarcadas para pessoas com deficiência física,
demonstram respeito para com o cliente e inteligência do comerciante, que terá
o retorno desse investimento.
Gostei mt!
ResponderExcluir